O QUE É?

 

São indivíduos onde a identidade de gênero, ou seja, a forma como a pessoa se vê, não se alinha com sua atribuição sexual ao nascer (incongruência de gênero). Quando há um sofrimento relacionado a essa incongruência, chamamos de disforia de gênero. Isso eleva o risco de depressão e a taxa de suicídio pode chegar a 40%. É diferente do homossexual, onde há concordância do gênero de nascimento e identidade de gênero mas há interesse de relacionamento com pessoas do mesmo sexo.

 

Os transgêneros representam cerca de 0,4% da população dos EUA. Eles enfrentam importantes disparidades de saúde relacionadas ao estigma, discriminação e falta de acesso a cuidados culturalmente competentes. Poucos médicos recebem treinamento adequado em saúde transgênero durante a faculdade de medicina. Aproximadamente 70% das pessoas transgêneros encontraram discriminação em ambientes médicos.

 

 

E O TRATAMENTO?

 

É direito do indivíduo transgênero a transição social e legal como mudanças no vestuário, nome e pronome (ele/ela; Sr/Sra etc) e características físicas. Uso de hormônios, cirurgia ou ambos podem ser utilizados para diminuir as características sexuais associadas ao sexo de nascimento. É muito importante a triagem de doenças cardiovasculares, saúde óssea, câncer de próstata e outras doenças que podem surgir ou agravar com tratamento hormonal. O tratamento para afirmação de gênero reduz muito a morbidade psicológica associada a disforia de gênero.

A criação de ambiente clínico afirmativo com uso de formulários que contenham identidade de gênero e sexo de nascimento, uso correto de nomes e pronomes, banheiros de uso único ou neutro em termos de gênero e cuidados relacionados a transição são fundamentais para um bom acolhimento e tratamento do paciente. 

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